O CICLO DA BATATA

Uma das vantagens da produção de produtos agrícolas para consumo próprio é, sem dúvida, a confiança que as pessoas têm naquilo que produzem e que consomem. Ainda, recentemente, surgiu o caso da bactéria E. coli que levou muitos consumidores a desconfiarem dos legumes que compram no mercado e, inclusivamente, a deixarem de os adquirir o que causou grandes prejuízos aos agricultores. É nestas alturas que quem tem a sua pequena horta e aí semeia, planta e cultiva os seus próprios produtos, dá ainda mais valor ao seu trabalho. Depois há também as vantagens económicas que não são muito significativas, mas mesmo assim são uma ajuda, nesta altura em que muitas famílias têm dificuldade para equilibrar os seus magros orçamentos, devido às injustiças sociais com que somos obrigados a conviver e que tem feito com que muita gente tenha de lutar arduamente, todos os dias, para conseguir sobreviver enquanto outros podem esbanjar ou amealhar, conforme lhes apeteça.

OS ÚLTIMOS VEADOS

As cegonhas são aves silvestres que, não se sentindo ameaçadas pois são uma raça protegida, fazem os seus ninhos, calmamente, sem se importarem com a presença humana.    

CONSTRUÇÃO DE FUNDAÇÕES PARA BALANÇA RODOVIÁRIA

Durante o meu percurso profissional realizei vários trabalhos na área da construção civil, mas há um que de algum modo me marcou, não porque tenha sido uma obra que mereça especial referência por qualquer motivo, mas porque, no fundo, se tratou de uma aventura, pois naquela altura eu ainda não era um profissional do ramo, a empresa para quem efectuei aquele trabalho, não era uma empresa de construção civil e eu não tinha sido contratado para aquele tipo de funções, mas sim para colaborar na área de vendas e até, curiosamente, constava nos mapas da empresa como tendo a profissão de condutor de empilhadores. De qualquer modo aceitei fazer aquele trabalho, que era de alguma complexidade, pois tratava-se de construir as fundações e os apoios em betão para uma balança embutida de pesagem de camiões de peso bruto até 60 toneladas.

MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

Em 1920, o brasileiro Washington Luís, fez da frase “governar é abrir estradas” o lema da sua campanha para governador do Estado de S. Paulo. A prioridade de seu governo era o povoamento do interior do estado, mas não se povoa sem se abrirem estradas, e de todas as espécies; governar era, portanto, fazer estradas!

Governar não era apenas isso, mas essa seria, certamente, uma das grandes prioridades dos governos em todo o mundo, em favor do desenvolvimento das regiões que viriam a ser servidas por essas estradas.
Construção da primeira estrada em macadame, nos Estados Unidos da América (1823).
Pintura de Carl Rakeman. (Wikipédia)

MOINHOS DE ÁGUA

Pequeno vídeo mostrando o funcionamento do moinho

É impressionante a quantidade de moinhos para moagem de cereais que existiram outrora nas zonas rurais. Eram movidos pela força da água ou do vento e ainda é possível encontrar alguns a funcionar e a transformar grãos de trigo ou de milho em farinha, como um moinho de vento na zona de Penacova de que já falei no blogue em “Velas ao Vento”, e onde podem ser visualizados dois pequenos vídeos com o moinho em funcionamento.

A QUINTA DOS LIVROS

A Biblioteca Itinerante nº 18 da Fundação Calouste Gulbenkian, que teve a sua sede em Miranda do Corvo foi, durante várias décadas, uma janela aberta para a cultura, uma fonte de conhecimentos que se deslocava de terra em terra espalhando a erudição, o sonho e a fantasia, presentes no conteúdo mágico dos livros.

Esta Biblioteca entrou em funções em Setembro de 1959, e foi durante muitos anos o maior contributo para a cultura das populações por onde passava, numa altura em que os livros eram, por excelência, a maior fonte de difusão dessa cultura. Deixou marcas positivas e indeléveis em gerações de leitores que a frequentaram e que ainda hoje sentem saudades dela e, certamente também, dos muitos livros que leram e das histórias que ficaram para sempre guardadas na memória.