Cheguei pela primeira vez a Lisboa na madrugada do dia 14 de Janeiro de 1972. O meu destino era o Centro de Alistamento da Armada, situado no Alfeite. Tinha recebido instruções para me dirigir à Doca da Marinha, afim de apanhar a vedeta com destino à Base Naval de Lisboa. A vedeta era uma pequena embarcação da Marinha que fazia o transporte de marinheiros entre o Terreiro do Paço e o Alfeite.
Eu, na altura, devia ter uma visão muito simplista das coisas, pois quando cheguei a Lisboa por volta das quatro horas da manhã, munido da minha bagagem acondicionada numa pequena mala, pus-me a vaguear pela cidade, pensando que facilmente encontraria a Doca da Marinha que, segundo a minha imaginação, devia tratar-se de um local cheio de movimento e com muitos navios a atracados. Lembro-me de ter andado pelo Terreiro do Paço e por várias ruas, completamente à vontade como se estivesse na aldeia, à semelhança do que fizera também no Porto quando fora prestar provas, sem que tivesse sido incomodado por coisa alguma. Esta situação nos dias de hoje, poderia ter sido uma aventura bastante perigosa, especialmente em período nocturno, por motivos óbvios, no entanto naquela altura não existia esse tipo de problemas, pelo menos com a gravidade actual. Acabei por regressar à estação, porque de facto era ainda muito cedo, tendo aí permanecido mais umas horas, após o que me dirigi efectivamente à Doca da Marinha, depois de ter sido informado por um marinheiro da sua localização.
Eu, na altura, devia ter uma visão muito simplista das coisas, pois quando cheguei a Lisboa por volta das quatro horas da manhã, munido da minha bagagem acondicionada numa pequena mala, pus-me a vaguear pela cidade, pensando que facilmente encontraria a Doca da Marinha que, segundo a minha imaginação, devia tratar-se de um local cheio de movimento e com muitos navios a atracados. Lembro-me de ter andado pelo Terreiro do Paço e por várias ruas, completamente à vontade como se estivesse na aldeia, à semelhança do que fizera também no Porto quando fora prestar provas, sem que tivesse sido incomodado por coisa alguma. Esta situação nos dias de hoje, poderia ter sido uma aventura bastante perigosa, especialmente em período nocturno, por motivos óbvios, no entanto naquela altura não existia esse tipo de problemas, pelo menos com a gravidade actual. Acabei por regressar à estação, porque de facto era ainda muito cedo, tendo aí permanecido mais umas horas, após o que me dirigi efectivamente à Doca da Marinha, depois de ter sido informado por um marinheiro da sua localização.